sexta-feira, novembro 17, 2006

VIAJANDO NO TEMPO...

A primeira vez que me confrontei com a idéia de viajar na hitória foi vendo as aventuras de Doug e Tony no “Túnel do Tempo”. Era bacana ver Helena de Tróia, Rainha Elizabeth e outras personagens famosas usando penteados e maquiagem dos anos 60.

Depois, numa Sessão da Tarde, assisti A Máquina do Tempo, baseado na obra de H.G. Wells, o autor de ‘O Homem Invisível” e ‘Guerra dos Mundos’. O filme, com Rod Taylor e Ivette Mimieux, mostra os horrores da guerra atômica. E a viagem no tempo era sempre em fast-forward – ou seja, para o futuro.

Talvez seja por isso que o filme não teve tanta importância para mim.

Foi em Back To The Future que esse tema me conquistou. A possibilidade de voltar ao passado e corrigir o que estava errado me fascinou durante anos, especialmente depois de ver outro filme – Peggy Sue Got Married, de Francis Coppolla.

Podem dizer que este é um Coppolla menor. Eu não me importo. Gosto do mesmo jeito, assim como adoro Rumble Fish, Cotton Club e One From The Heart. Mas Coppolla é assunto para outro dia. Hoje, vamos falar de time travel.

Vcs conhecem o plot de Peggy Sue?

É o seguinte: uma quarentona vai a um baile dos ex-alunos da escola e desmaia. Quando
Acorda, voltou para o último ano do colégio, quando ficaria grávida, casaria com o namorado e seria bem infeliz.

Depois de achar que está louca ou morta, Peggy resolve consertar a sua vida. Mas, aos poucos, percebe que não há como mudar o destino.

Ela descobre que o namorado tinha um sonho secreto: ser um cantor famoso. Ela, então, diz que escreveu uma música para ele e pede para que a grave. “Vai ser um sucesso, eu tenho certeza”.

Mais tarde, ele se encontra com Peggy e diz, num tom arrogante. “Para uma iniciante, até que a canção está bem razoável. Mas eu fiz umas mudancinhas e agora está ótima. Quer ver?”, pergunta ele, que arremata:

(Imaginem isso na melodia de ‘She Loves You’, dos Beatles):

“I love you, uh-uh-uh
You love me, uh-uh-uh”

Fica uma porcaria, óbvio. E é nesse momento que ela percebe ser impossível mudar o destino.

PS: Esse filme tbem é bacana por ter revelado Jim Carrey e Helen Hunt, que fazem papéis ultra-secundários. Mas dá para ver a veia cômica da Carrey o tempo todo.